Submersos do “tsunami covid 19” que se abateu sobre nós a partir de março passado, estamos gradativamente buscando alinhar os “caminhos” para a retomada no curso da vida, dos negócios e dos relacionamentos,
Embora ainda não consigamos dimensionar os impactos na saúde da população (há números para diversas interpretações e riscos de eventuais recidivas), na esfera econômica os cenários mais otimistas indicam que apenas em 2022 retomaremos os mesmos padrões anteriores a chegada da pandemia;
Os relatos de experiências dos vários “stakeholders” impactados por este evento extraordinário nos traz alguns ensinamentos, dos quais destacamos três para uma breve reflexão:
- As deficiências na liderança (em alguns casos quase que inexistência dela), trouxeram e ainda continuam trazendo desperdícios elevados, seja em custos abusivos, seja em retrabalho, desorientação para as ações, etc;
- A consequência para as pessoas “fragilizadas” foi muito intensa. Seja na saúde para aqueles que apresentam “comorbidades”, seja no emprego para aqueles com baixa qualificação;
- O engajamento solidário das organizações, seus profissionais e da sociedade em geral quando desafiados por uma “causa relevante” tem resposta rápida e efetiva.
Para muitos, este mês de julho deverá se caracterizar por uma “aceleração da retomada” dos negócios e demais relacionamentos sociais, pessoais e profissionais, mesmo que em velocidade diferenciada. A nosso ver, este “novo real” poderá proporcionar melhores resultados com as recomendações abaixo:
- Reflita e avalie sobre o “estio de liderança” que você adota nos seus negócios e na vida pessoal. Não é incomum deixarmos de perceber os impactos das mudanças na sociedade e mantermos modelos que não produzam os resultados que esperamos e desejamos. Considere promover ajustes e adequações se você entender que possa melhorar esta competência;
- Avalie e se necessário implemente ações para “mitigar” os efeitos de eventuais “fragilidades” reais e potenciais que você possa identificar. Estas podem estar incorporadas nos modelos de negócios, posicionamentos não adequados ou obsoletos, falta de conhecimento e clareza das competências essenciais e na qualidade da execução. Um processo de execução qualificada pressupõe simplicidade nos processos, uso adequado de tecnologia, metas claras e desafiadoras e gente competente e comprometida para com as ações e seus resultados;
- Avalie o grau de “solidariedade” incorporado em suas estratégias e ações, sejam elas profissionais ou pessoais, em tempos de “crises e de normalidades”. Numa sociedade em que o “gap” das diferenças sociais cresce continuamente, praticar a solidariedade torna-se uma ferramenta de “inclusão social” altamente efetiva. Há diversas organizações sérias e competentes no brasil, com projetos atrativos e contributivos.
Obviamente que estes pontos não esgota o assunto. O proposito da abordagem é “despertar a discussão” e a consciência do preparo para este “novo real’. Um dos desafios é “sem perder de vista a visão” do negócio, ajustarmos o nosso driver diariamente na busca da perenização dos negócios e nas melhorias continuas em nossas vidas.
Não hesite em buscar ajuda, seja interno seja externamente, para potencializar estas e outras decisões estratégicas.
Que o nosso segundo semestre de 2020 seja vitorioso, beneficiando as nossas vidas e da sociedade onde estamos inseridos.
Forte Abraço e Saúde!
Raimundo Sousa